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Fósseis
Fósseis são vestígios e restos de quaisquer seres vivos preservados por meio de processos naturais conhecidos como fossilização. São considerados fósseis elementos com pelo menos 10.000 anos de idade.
Podemos dividir os fósseis em duas categorias:
Icnofósseis: são vestígios da atividade de antigos organismos. Neste caso, não há restos em si, apenas pistas ou sinais de alguma atividade realizada pelo mesmo. Exemplo de icnofósseis são: marcas de escavação, pegadas, coprólitos (cocô fossilizado) e urólitos (marcas feitas pela urina) deixadas pelo organismo.
Somatofósseis: São os restos propriamente do organismo, tais como dentes, ossos, conchas, carapaças, etc. Os somatofósseis são considerados evidências diretas da existência do ser vivo à que pertenciam.
Fossilização
Para que haja a formação de um fóssil, as partes ou vestígios de um organismo precisam passar pelo processo de fossilização. É um processo natural e, em geral, um evento muito raro.
Um vez que um organismo morre ou deixa um vestígio, para que ocorra a fossilização, é necessário que ocorra seu soterramento seguido de uma série de processos que alterarão as propriedades físicas ou químicas deste material. Dentre estes processos, estão o processo de permineralização (quando os componentes orgânicos são gradualmente substituídos por elementos minerais, como por exemplo acontece com os ossos), criopreservação (congelamento completo dos tecidos moles), preservação em âmbar (como visto no filme Jurasic Park), incrustração e moldagem dos vestígios.


Exemplo de fóssil de titanossauro do acervo do Museu de Paleontologia de Mongte Alto

Exemplo de icnofóssil contendo pegadas
